Desenvolver esses documentos corretamente pode gerar diversos benefícios
A utilização de contratos é importante para a administração de qualquer negócio, mas no mercado da saúde esse ponto é essencial. Através desses registros, é possível lapidar as relações com o público por meio:
- Da prevenção de processos judiciais;
- Da promoção da confiabilidade;
- Do desenvolvimento interno.
Quer entender mais sobre esse assunto? Continue no nosso artigo!
Por que recorrer a contratos?
A não-utilização desses documentos é extremamente comum entre empresas de pequeno e médio porte. Dessa forma, a simples ação de aderir à essa prática colabora com a formalização do negócio, que passa a construir uma identidade mais séria.
Além disso, colabora com todos os pontos que citamos no início desse material, que vamos nos aprofundar a seguir:
- Prevenção de processos judiciais
É provável que esse seja o tópico mais relevante de toda essa discussão. Afinal, desentendimentos são muito comuns em diversas negociações, e trabalhar sem um contrato oficializando os termos discutidos pode gerar problemas muito graves a curto, médio e longo prazo, principalmente em aspectos financeiros.
- Promoção de confiabilidade
A aplicação desse modelo de negociação colabora com a construção de uma maior credibilidade corporativa para qualquer empresa. Afinal, a garantia de que ambas as partes cumprirão com o acordado não é meramente verbal, e possui um embasamento legal.
- Desenvolvimento interno
Melhorar as práticas organizacionais não promove apenas o desempenho de administradores. Todas as camadas internas se beneficiam dessa mudança, uma vez que exige uma evolução constante entre cada uma das peças dessa engrenagem. Dessa forma, colabora com a construção de funcionários mais capacitados e de negócios mais concretos.
A aplicabilidade em cursos
A utilização de contratos nesse mercado se faz cada vez mais indispensável com o passar dos anos. A princípio, os motivos que geravam essa necessidade eram os mesmos que citamos anteriormente, que se enquadram em praticamente qualquer outro setor da sociedade.
No entanto, a disseminação da internet pelo país e a criação de novos formatos educacionais transformaram esse setor, que tenta, cada vez mais, acompanhar essa evolução de maneira eficiente. Desde 2019, a pandemia foi um dos fatores mais cruciais para esse contexto.
Segundo a pesquisa Coronavírus e educação superior: o que pensam os alunos, desenvolvida esse ano pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), a disseminação da COVID-19 não impediu que estudantes conservassem a vontade de iniciar suas graduações. O relatório indicou que 38% mantinham essa postura e 46% dessa parcela desejavam que o ensino a distância fosse o formato utilizado pelas suas instituições no futuro.
Apesar desse planejamento, a chegada da pandemia causou um grande desgaste em diversas companhias, que não haviam registrado o ensino remoto nos contratos assinados antes desse imprevisto global. Consequentemente, medidas judiciais foram tomadas para a contensão de danos, como estipulações publicadas pelo Ministério da Educação (MEC) que previam que seria “(…) de responsabilidade das instituições a definição dos componentes curriculares que serão substituídos, a disponibilização de recursos aos alunos que permitam o acompanhamento das atividades letivas ofertadas, bem como a realização de avaliações durante o período”.
Exclusividades da área da saúde
A compreensão dos argumentos citados anteriormente deixa explícito quanto à necessidade dessa aplicação na área da saúde. Afinal, todos esses pontos se somam à importância de um desenvolvimento fluido desse mercado, que abrange algumas das áreas mais sensíveis e importantes da sociedade.
Por isso, esse deve ser um investimento prioritário para esse setor, independentemente das especificações ou tamanho do empreendimento em questão. Dessa forma, uma evolução contínua e segura vai se desenvolver sem grandes empecilhos desse gênero.
Como esses contratos são desenvolvidos?
Apesar de ser o ideal para diversos empreendedores, os parágrafos a seguir não vão funcionar como um tutorial – e o motivo é simples. O desenvolvimento de contratos não é uma tarefa fácil, e exige conhecimento prático e teórico de diversos profissionais, principalmente voltados à área jurídica.
Portanto, contate empresas sérias e focadas nesse assunto, que trabalhem de maneira aberta e honesta com seus clientes. Dessa forma, todas as vontades e necessidades do seu negócio serão atendidas de maneira franca e segura, evitando qualquer imprevisto no futuro. Para isso, é preciso utilizar uma estratégia cada vez mais comum em ambientes legislativos.
Do que estamos falando?
Legal design é uma das propostas em maior ascensão nesse meio. Segundo a advogada Margaret Hagan descreveu no livro Law by design, esse termo se refere à “(…) aplicação do design focado no ser humano e no mundo do direito, para tornar sistemas e serviços jurídicos mais centrados no homem, utilizáveis e satisfatórios”. Em outras palavras, a ideia da autora é trabalhar a democratização da categoria, que por vezes gera obstáculos técnicos para leigos que não estão acostumados a lidar com o cotidiano dessas profissões.
Ao abordarmos características contratuais, é fundamental levar esses pontos em consideração. Afinal, documentos dessa magnitude não devem ser exclusivos, e sim devem ser simples e didáticos. Inclusive, assim como explicamos anteriormente, nos setores voltados à saúde isso se faz extremamente necessário.
Portanto, não existem motivos concretos para desconsiderar a utilização de contratos na prestação de serviços desse gênero, principalmente ao lidar com um ambiente tão dinâmico quanto o cenário educacional brasileiro.
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